Vejo suavidade nas estantes do meu armário.
As histórias mencionadas não são do conto do vigário.
Meu caminho, meu livro, meu livre arbítrio.
Eu canto, me encanto e te faço cantar.
Em 1º de abril nem pude contar uma mentira.
Mas pude te ter em poesia:
Cantar, encantar e te cantar.
Porque fui feita de sonhos e alucinações:
Tenho mania de dizer disparações e
Sem nenhuma medida me caibo no simples da vida.
Mas nem tão simples foi te ter...
(Secretamente eu esboço um sorriso de malícia.)
Meu nome é Inconstante e
Meu coração é dilacerante.
Te digo:
Assim como em toda roda a viola é abençoada,
Minha poesia é encantada.
Canto cantigas debaixo de um pé qualquer e me desfaço de ti.
Porque na minha condição de nômade, moro de coração em coração.
Mas de vez em quando, voltas àquela árvore:
Que, somente por você, ensinei-a cantigas usando um dos meu encantos.
Encanto esse que tem a duração da tua existência.
Minha poesia é encantada.
Canto cantigas debaixo de um pé qualquer e me desfaço de ti.
Porque na minha condição de nômade, moro de coração em coração.
Mas de vez em quando, voltas àquela árvore:
Que, somente por você, ensinei-a cantigas usando um dos meu encantos.
Encanto esse que tem a duração da tua existência.
Um comentário:
Gosto da sua sutileza no uso das palavras...
"Vejo suavidade nas estantes do meu armário."
Muito bom o seu texto Steres...
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