sábado, 26 de março de 2011

Dos desejos de Diana.

Ai, me deu uma vontade louca de sonhar, pensar nas coisas que eu gostaria de ter e de fazer. Os sonhos parecem simples de serem criados, era somente imaginar e pronto: Sonho feito!
Mas nem sempre é assim. Responsabilidades, obrigações, ter que dar satisfações, tudo isso junto nos veta a criatividade imaginatória.
Outras vezes, eu é que evito sonhar, porque tudo é meio dolorido, os impedimentos, os olhares incompreensivos, as injustiças, a indiferença... tudo isso nos aleija, nos deixa triste.
E eu, mais do que triste, viro do avesso na hora. Quando vejo, já perdi o prumo e desejar é algo que se torna tão inútil [...] MAS NÉ PRA DESISTIR NÃO! Uma hora tudo se ajeita, tudo se resolve e tudo volta a rotina de sempre, as mesmas reclamações, as mesmas indagações, os mesmos problemas... ai, que agora me deu uma vontade louca de sonhar...

sexta-feira, 18 de março de 2011

uma opinião diferente

"...não vamos ser hipócritas:
a gente vive para estudar, ter dinheiro e para amar também.
Tem gente que diz que isso é mente vazia, mas não é.
Você precisa ter os três para ser feliz!!!
Sempre quando a gente tem um, acaba faltando o outro e assim vai...
Você ta precisando de um amor ou algo que lhe faça bem. Não de trabalho, apenas." by uma amiga.

E é bem uma verdade... você sempre sente falta de algo.
Tem que preecher o bucho, a mente e o coração também.

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Não esquecer.


Lembrar de não perder, jamais, a capacidade de nos admirar com as coisas simples da vida e de nunca, eu disse 'nunca', agir com naturalidade diante de uma brutalidade causada por um outro ser humano. Certas coisas são comuns de acontecer, mas não são normais.

Diga não à violência!
Fique indgnado!

Pois, de pessoas apáticas, o mundo já ta cheio.

domingo, 13 de março de 2011

Autopsicografia.


O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda
Que se chama coração.


Fernando Pessoa.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dos hábitos de Diana.

Moro em um bairro periférico e tenho como minha segunda casa a residência de minha avó.

Há, aproximadamente uns dez minutos da casa de voinha, uma sorveteria que adoro ir. O sorvete é uma delícia! É, praticamente, sair da periferia até um bairro nobre só para tomar esse sorvete. Mas lá não tem luxo não (comida pouca, ruim e cara), pelo contrário, o prato vem cheio, é delicioso e o preço é baratinho.

Então, o dono da pequena fábrica me pergunta qual o sabor que desejo tomar e eu, prontamente, respondo "Chocolate, é claro!"

...como se, para ele, fosse obvio a minha preferência por este sabor.