quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A ordem do caos.

"O que está feito está feito, não pode ser mudado. Ainda bem que é assim..."
Eu costumo dizer que nunca me arrependo das decisões que tomei. Elas são eu, são parte de mim. Pensei um dia em ser diferente do que sou para saber o que me aconteceria. Mas se eu me tornasse outra pessoa, tudo o que acontecesse não seria real para mim, as vivências, experiências e sensações seriam desta outra pessoa a quem decidi emprestar meu corpo. E... não, não me arrependo das decisões que tomei, pois jamais daria a outra pessoa o prazer de um dia experimentar ser eu.



Sendo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Eu me chamo Antonio.

Eu fico grata quando as pessoas leem poemas e lembram de mim.
Quando leem poesia e dizem que é a minha cara.
Este poema foi um deles.
Digno de postagem.


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Fazendo planos.

Engraçado, antes eu fazia planos do tipo:

- Tomar banho de chuva.
- Correr no meio da pista de madrugada.
- Dançar na faixa de pedestre quando estiver atravessando.
- Ir à praia com mais frequência.
- Acampar.
- Fazer rapel.
- Pular de bung jump.

Hoje, eu planejo:

- Me formar.
- Passar no concurso.
- Economizar e juntar dinheiro.
- Estudar.
- Fazer um curso de inglês.
- Um curso de LIBRAS.

Que droga! 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Desajustada.

Cheguei a conclusão que:
Não sou um bom partido.
Chamo palavrão,
Não lavo,
Não passo,
Não cozinho,
Tenho muito poucos vestidos,
Estou sempre despenteada,
Maquiagem - nem pensar,
Um rímel básico já está bom,
Ando descalça,
Bebo,
Encho a cara mesmo,
Falo alto,
Alto pra caralho,
Nas ruas pago mico,
Não crio animais,
Gosto de festas,
De sair durante a noite,
Tenho preguiças infinitas,
Me irrito com facilidade,
Não decoro datas,
Idades, nomes,
Nem números de telefones.

Mas também é verdade que:
Tenho um dos sorrisos mais bonitos do mundo,
Sorriso largo de quem sabe ser feliz,
Olho sempre nos olhos,
Tenho sede de conhecer lugares novos,
Livros novos,
Novas sensações,
Gosto de ouvir som alto,
Do silêncio,
Do vento,
Do pôr e do nascer do sol,
Sou tímida,
Compro ideias novas -
Pois a lua me engrandece -
Sou observadora,
Distraída das ideias ruins,
Tenho um abraço forte,
Abraço pessoas como se mais nada no mundo importasse,
Choro,
Tenho saudades,
Guardo boas memórias,
Gosto de comer bastante,
O olfato e o paladar me guiam
E desejo sempre seguir em frente.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Apenas o necessário.

Preciso arrumar meu quarto, mas desta vez como se estivesse arrumando minha própria vida. Colocar cada coisa em seu lugar, subtrair tudo o que não é mais necessário e tentar guardar os segredos que eu possuo em esconderijos secretos. 
Todos temos segredos. E o segredo mais valioso não é o de esconder algo jamais revelado. O verdadeiro segredo está em como as coisas realmente aconteceram, pois temos mania de enfeitar as histórias...

Necessito apenas de livros e andar descalça.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Limite Branco.

Eu continuo grifando e escrevendo nas páginas brancas dos meus livros. Letras aleatórias, aparentemente sem conexão alguma. Mas hoje eu reli estes trechos do livro do Caio F. Abreu:

"Tenho a impressão de que este diário é como um espelho. Ele me reflete todas as vezes que o tomo para escrever. A diferença é que o espelho não me guarda: basta sair da frente dele para que minha imagem se apague. O diário, não, o diário é fiel. Ele me guarda mesmo quando não estou escrevendo: basta abri-lo para que ele me mostre a mim mesmo." (p. 118).

"Em seguida, minha outra parte sussurra em meus ouvidos que aí, justamente aí, está o grande mal das pessoas: o fato de serem como são e ninguém poder fazer nada. Só elas poderiam fazer algo por si próprias, mas não fazem porque não se vêem, não sabem como são. Ou, se sabem, fecham os olhos e continuam fingindo, a vida inteira fingindo que não sabem." (p. 73).

"Odeio pessoas ignorantes. Me sinto mau por não conseguir gostar de todo mundo, mas é o que sinto. Os ignorantes, os vaidosos, os usuários, os pedantes. Detesto tudo que é afetado, detesto quem não se busca. Quem se acostuma a viver, da mesma maneira como se acostuma a dormir ou comer. Viver fica uma coisa automática, pouco importa se é boa ou má, vazia ou não. Basta viver, como uma obrigação da qual não se pode fugir." (p. 135).