segunda-feira, 5 de abril de 2010

♪ ♫ uma cantiga de roda.


VIVER é uma ousadia que se faz no instante em que me arrisco!

Vejo suavidade nas estantes do meu armário.
As histórias mencionadas não são do conto do vigário.
Meu caminho, meu livro, meu livre arbítrio.
Eu canto, me encanto e te faço cantar.

Em 1º de abril nem pude contar uma mentira.
Mas pude te ter em poesia:
Cantar, encantar e te cantar.

Porque fui feita de sonhos e alucinações:
Tenho mania de dizer disparações e
Sem nenhuma medida me caibo no simples da vida.

Mas nem tão simples foi te ter...
(Secretamente eu esboço um sorriso de malícia.)

Meu nome é Inconstante e
Meu coração é dilacerante.

Te digo:
Assim como em toda roda a viola é abençoada,
Minha poesia é encantada.


Canto cantigas debaixo de um pé qualquer e me desfaço de ti.
Porque na minha condição de nômade, moro de coração em coração.
Mas de vez em quando, voltas àquela árvore:
Que, somente por você, ensinei-a cantigas usando um dos meu encantos.
Encanto esse que tem a duração da tua existência.

Um comentário:

Pablo Barbosa. disse...

Gosto da sua sutileza no uso das palavras...
"Vejo suavidade nas estantes do meu armário."

Muito bom o seu texto Steres...

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