Marguerite Duras (1993, p.65), em seu livro Écrire:
Il y a une folie d’écrire qui est en soi-même, une folie d’écrire
furieuse mais ce n’est pas pour cela qu’on est dans la folie. Au
contraire. L’écriture c’est l’inconnu. Avant d’écrire on ne sait rien
de ce qu’on va écrire. [...] Si on savait quelque chose de ce qu’on
va écrire, avant de le faire, avant d’écrire, on n’écrirait jamais.¹
¹ “Existe uma loucura de
escrever que está em si mesma,
uma loucura de escrever
furiosa, mas não é por isso que
ela estaria na loucura. Ao
contrário, a escrita é o
desconhecido. Antes de
escrever, não sabemos nada
disto que vamos escrever. Se
soubéssemos alguma coisa
sobre isto que iremos escrever,
antes de fazer, antes de
escrever, nunca
escreveríamos.”
Palavras de Marguerite Duras (1993, p.38):
L’écriture a toujours été sans réferénce aucune ou bien elle
est... Elle est encore comme au premier jour. […] Donc c’est
toujours la porte ouverte vers l’abandon. Il y a le suicide dans la
solitude d’un écrivain. On est seul jusque dans sa propre solitude.
Toujours inconcevable. Toujours dangereux. Oui. Un prix à
payer pour avoir osé sortir et crier.²
² “A escrita teria sido sempre
sem referência nenhuma, ou
então é... Ela é ainda como no
primeiro dia. Logo, ela é
sempre a porta aberta ao
abandono. Há o suicídio na
solidão do escritor. Estamos
sós até em nossa própria
solidão. Sempre inconcebível.
Sempre perigosa. Sim. Um
preço a pagar por ter ousado
sair e gritar.”
furieuse mais ce n’est pas pour cela qu’on est dans la folie. Au
contraire. L’écriture c’est l’inconnu. Avant d’écrire on ne sait rien
de ce qu’on va écrire. [...] Si on savait quelque chose de ce qu’on
va écrire, avant de le faire, avant d’écrire, on n’écrirait jamais.¹
¹ “Existe uma loucura de
escrever que está em si mesma,
uma loucura de escrever
furiosa, mas não é por isso que
ela estaria na loucura. Ao
contrário, a escrita é o
desconhecido. Antes de
escrever, não sabemos nada
disto que vamos escrever. Se
soubéssemos alguma coisa
sobre isto que iremos escrever,
antes de fazer, antes de
escrever, nunca
escreveríamos.”
Palavras de Marguerite Duras (1993, p.38):
L’écriture a toujours été sans réferénce aucune ou bien elle
est... Elle est encore comme au premier jour. […] Donc c’est
toujours la porte ouverte vers l’abandon. Il y a le suicide dans la
solitude d’un écrivain. On est seul jusque dans sa propre solitude.
Toujours inconcevable. Toujours dangereux. Oui. Un prix à
payer pour avoir osé sortir et crier.²
² “A escrita teria sido sempre
sem referência nenhuma, ou
então é... Ela é ainda como no
primeiro dia. Logo, ela é
sempre a porta aberta ao
abandono. Há o suicídio na
solidão do escritor. Estamos
sós até em nossa própria
solidão. Sempre inconcebível.
Sempre perigosa. Sim. Um
preço a pagar por ter ousado
sair e gritar.”
Um comentário:
Nossa que mulher maravilhosa é essa ela conseguiu traduzir o que é a escrita... escritor...
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